Às vezes um filme é tão ruim que nem com um bom orçamento tem-se como salvar. Mas às vezes o que mata um filme a ponto de fazer com que ele se transforme numa verdadeira bosta é a falta de grana mesmo. Tudo bem que existem bons diretores que conseguem fazer mágica com pouco dinheiro, mas esses são raros. O normal é acontecer o que aconteceu aqui neste filme, que tem um roteiro nem tão ruim assim (veja bem eu não disse que é bom, digo que não é tão ruim) mas derrapa feio mesmo é na parte em que tenta dar vida ao que o roteiro determina. A premissa do filme não é necessariamente pior do que a de muitos outros do gênero, a de um espírito do mal ancestral que quando despertado sai espalhando sua vingança e deixando corpos, sangue e destruição pelo caminho. O problema é que onde bons efeitos especiais e alguma pirotecnia em computação gráfica resolveriam bem vários pontos do roteiro, a paupérrima produção teve que se virar com cenas que tentam mostrar uma coisa e mostram outra, efeitos gráficos dignos de uma abertura de novela feita pelo Hans Donner e tropeços que de tão grotescos, não temos como saber se foram erros de continuidade, de texto, de montagem, ou de edição. Há quem goste dos filmes B, e que poderia classificar esse aqui como um deles, mas o único "B" a que consigo relacionar essa Banshee é o B de Bosta!
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