Mais um daqueles filmes que consegue assustar você em vários bons momentos, mas por conta da mão frouxa na direção ou da falta de imaginação no roteiro, naufraga miseravelmente. No caso deste filme, ambas as culpas podem ser colocadas na conta do diretor Nicholas McCarthy, já que ele também é responsável pelo roteiro. Às vezes quando um filme é tão ruim que não tem salvação, só lamentamos mesmo o tempo perdido ou as prováveis agressões à inteligência do espectador. Mas em casos como o deste filme, fica-se mais chateado ainda, porque o cara pega algo que tinha potencial, onde os atores não decepcionam, onde a produção é cuidada, os efeitos, som e parte técnica não deixam a desejar, e caga tudo por conta de falhas infantis. Eis algumas dicas que devem ser anotadas por esses diretores americanos aspirantes a próximo Brian de Palma: 1-Não misture filme de assombração com filme de serial killer, a não ser que você saiba muito bem o que está fazendo 2-Um fantasma que deseja ser ajudado não deve assombrar as pessoas até matá-las de medo. 3-Jamais ache que um cabide de arame flexível revestido com plástico será considerado uma arma viável para deter um psicopata, serial killer que ainda por cima trabalhava como estivador! Dito isso, concluo solicitando que alguém me ajudasse explicando qual é "O Pacto" mencionado no título do filme, pois até agora, depois de muito meditar a única conclusão que consegui chegar a esse respeito é de que este filme é uma bosta!
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