Pompeia (2014)

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O filme começa até promissor com uma boa direção de arte e a computação gráfica fazendo uma reconstituição de época agradável à vista e com uma boa ambientação.
O problema é que a cada 15 ou 20 minutos os absurdos no roteiro, as incorreções históricas e científicas, e o romance mais descabido, água com açúcar e irreal que o cinema já mostrou nos últimos tempos vão fazendo a nota baixar até restarem só cinzas vilcânicas. E no caso do filme, o desastre já começa a ocorrer antes mesmo do Vesúvio entrar em erupção no filme.
À beira de um desastre de proporções épicas, fica cada vez mais difícil suportar o interminável vai-e-volta dos personagens no meio de uma cidade que entra em colapso, como que ignorando totalmente a chuva de pedaços fumegantes de rocha que caíam dos céus. E essa sensação é potencializada pelo fato de que os personagens seguem com seus papeis preestabelecidos pela cartilha hollywoodiana como se a catástrofe natural acontecendo (ou melhor, explodindo) à toda volta não existisse. Uma verdadeira ofensa à inteligência de quem assiste. No caminho pro fim do filme, há algumas sequências com cenas tão ridículas e absurdas* , que o único saldo positivo foram as gargalhadas que demos aqui em casa. Uma bosta!
                                                                                                                                          
* (citarei apenas uma a título de exemplo: um dos personagens arrancar uma lasca de madeira de uma biga em movimento e utilizar essa lasca como chave-mestra para habilmente abrir o ferrolho de uma algema que a prendia à biga em frenético movimento citada)

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